Liberty vence Dream em confronto eletrizante da WNBA | Análise estatística
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Quando Algoritmos Encontram Drama na Quadra
O confronto da WNBA entre New York Liberty e Atlanta Dream na terça-feira não foi apenas mais um jogo da temporada regular — foi uma aula de contradições estatísticas. Como alguém que construiu modelos de previsão para times da NBA, posso dizer: a ficha técnica mente mais que político em campanha.
O Cenário:
- New York Liberty (fundado em 1997) chegou com aspirações de título, liderado pelos 23.1 PPG de Breanna Stewart. Seu sistema moderno sob o técnico Sandy Brondello os coloca na liderança do Leste.
- Atlanta Dream (fundado em 2008), mesmo sem a All-Star Rhyne Howard, tinha a segunda melhor defesa da liga (97.3). O esquema defensivo da técnica Tanisha Wright deveria neutralizar o jogo externo do Liberty… mas não foi o que aconteceu.
Os Dados Contam Duas Histórias
No intervalo, nosso modelo ShotIQ dava ao Dream 68% de chance de vitória baseado em:
- +7 de vantagem nos rebotes
- NY com 31% de acerto nos três pontos (média da temporada: 36.2%)
- Forçou 9 turnovers gerando 12 pontos em contra-ataque
Mas veio o tsunami estatístico no 3º quarto:
- A porcentagem de arremessos difíceis do Liberty saltou de 28% para 52% (uma anomalia)
- A defesa em transição do Dream entrou em colapso — sofreu 18 pontos em contra-ataque só no 3º quarto (média da temporada: 8.3 por jogo)
- O banco do Atlanta, normalmente confiável (+4.5 net rating), perdeu por 23-11
O Fator X Que Não Foi Considerado
Sabrina Ionescu no 4º quarto:
- Acertou todos os três arremessos das zonas ‘Elbow Extended’ (onde tem média de 39%) Dados de rastreamento mostraram ela criando 5.3m de espaço em arremessos — 2.1m acima da média
A surpresa? Nosso modelo ajustado previa vitória do Dream por 83-79. Às vezes, o basquete lembra nós, nerds dos dados, que a variável humana é o maior outlier.
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